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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

A DOR DA PERDA!














DOR DA PERDA!
É interessante para não dizer talvez engraçado, quando pensamos que estamos preparados para enfrentarmos uma situação dessas, mas quando nos deparamos com a tal de frente vemos que não estamos preparados para nada daquilo, para nada disso!
Sabe eu admiro as pessoas que tem a espiritualidade avançada, que compreendem que existe outra vida além dessa e muito melhor que esta, eu admiro e invejo, mas uma inveja branda, do bem, pois gostaria de ser assim como elas, de ter essa percepção, essa visão, essa sabedoria, pensei, achei que tivesse, até que perdi meu pai, e tudo que pensei, acreditei que sabia, que compreendia foi por terra.
Pensei que sabia alguma coisa de espiritualidade e não sabia nada!
Pensei que entendia tudo da vida e não entendia quase nada!
Pensei que era forte, corajosa e vi que não sou!
Pensei que aguentaria os reveses da vida, mas levei uma rasteira!
Pensei que não sucumbiria e sucumbi!
Pensei que aguentaria a dor da perda e não aguentei!
Pensei que nada me envergaria mas a morte me envergou!
Pensei que seria altiva diante da vontade de Deus mas me deixei levar pela dor!
Pensei que minha fé me bastaria mas minha fraqueza, minha dor me derrotou!
Pensei que estava preparada para tudo mas vi que não estou preparada para o inevitável...a morte!
Pensei...que teria o consolo mas vi que estava sozinha diante da minha dor!
Agora penso que apenas cabe a mim calar essa dor, calar essa saudade, calar, calar e tentar aprender a lidar com a perda, por que isso é inevitável, não tem como não passar por isso algumas vezes nessa vida, sou consciente disso... consciente, mas não preparada ainda!
Mas a vida é assim, ela nos dá o primeiro tombo, se você esta preparado ótimo, parabéns segue adiante, mas se você não esta ela te ensina de um modo ou de outro a se preparar, a aprender, a se fortalecer, a ser ou ficar mais sábio, depende de nós se aceitamos o que ela nos impõe ou não.
Não me revoltei contra Deus por ter tirado meu pai dessa vida, do nosso convivio, não quem sou eu diante do Poder de Deus, nada! Eu Entendi que aquela era a hora do meu pai e que tinha que ser daquele jeito, mas era a minha dor, a minha dor diante do inevitável, diante da impossibilidade de fazer algo mais, da inutilidade, da impotência, sim eu me senti impotente!
Cabe só a nós aprendermos, a crescermos, a nos espiritualizarmos mais ou não, a acreditar num Poder Infinito e Misericordioso que tudo vê, que tudo sabe e que tudo congrega para um bem maior!
Quero crer que posso ser melhor, quero crer por que eu quero ser melhor, eu vou ser melhor, eu ja sou melhor!
Luci Borges!

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